Seguravas uma pequena chave que baloiçava sobre uma corrente.
Como? Porquê? Essa chave não deveria estar contigo. Era cedo demais. Não a deverias ter.
Sob o pesado silêncio do tunel negro, desapareces-te. Perdi-te.
Levavas a chave presa na corrente á volta do teu pescoço. E o teu andar provocava o tilintar da pequena chave.
Chamei-te.
Desapareces-te na luz.
E com um último olhar disses-te adeus.
E abris-te com a tua pequena chave, as portas para o paraíso.
Adeus Bia...